
O dia de um lavrador
Embaixo de um coqueiro
Um minuto para descansar
O sol ardido continuava a queimar sua pele
Que entre as folhas insistia em passar
O suor descia pelo seu rosto
E como lágrimas
Marcavam o chão
Agradecia
Em silencio
O trabalho pesado no campo
Pois aquele era seu único ganha pão
A perder-se de vista
Ele observava o cafezal
Eles não se colheriam sozinhos
Haveria muito trabalho braçal
Depois de horas
Mais uma vez
O sol vinha baixando
E com ele
Mais um dia se findando
Recolheu seu material
Tudo no seu ritmo normal
Era só mais um dia
Na vida de um lavrador

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